Aprendendo novos idiomas

Aprender novos idiomas é um processo enriquecedor e transformador. 

A capacidade de comunicação desenvolvida pela humanidade é fascinante!

Confesso que sou aspirante a poliglota. Tive o privilégio de estudar Português, Alemão, Inglês, Francês, Espanhol, Russo, Sânscrito e atualmente Italiano, além de um contato ainda superficial com Japonês, Tibetano, Tailandês, Turco, Grego e Latim, com muita curiosidade e gratidão sincera!

Obviamente é preciso manter a mente ativamente em contato com material nesses outros idiomas, para manter o conhecimento vivo e isso é um grande desafio!

Algumas pessoas me pedem dicas para aprendizagem de novas línguas. Nesse tipo de estudo, gosto de lembrar desse conceito do livro Zen Mind, Beginners Mind (Mente Zen, Mente Principiante), editora Weatherhill, Boston, 2006, elaborado com base nos ensinamentos de Shunryu Suzuki:

It is the open mind, the attitude that includes both doubt and possibility

The ability to see things always as fresh and new

It is needed in all aspects of life

This is the zen mind

Tradução livre:

É a mente aberta, a atitude que inclui tanto a dúvida quanto a possibilidade 

A habilidade de enxergar as coisas como se fossem sempre frescas e novas

É necessária em todos os aspectos da vida

Essa é a mente zen

Talvez a principal recomendação seja essa: mente aberta, com o desejo sincero de absorver conhecimento. Para tanto, descobrir aspectos do novo idioma que sejam fascinantes, de acordo com aquilo que desperta o interesse de cada um. Algo que também pode auxiliar muito na memorização é procurar na internet a etimologia (origem) das palavras mais difíceis.

Vivemos numa época de muita informação disponível. Aqui na Itália uma vizinha me deu de presente alguns livros de gramática. Além disso, assistir aulas no YouTube, memorizar letras de músicas, assistir filmes, sempre procurando perceber certas frases relativamente padronizadas, mantendo a cabeça aberta para absorver a essência da cultura e do idioma, com paciência, um pouco a cada dia, repetindo as informações mentalmente, treinando o sistema cognitivo a se sentir confortável com as novas formas de expressão.

Acima de tudo, certamente é um antídoto contra diversos males cerebrais!